Patuá no pescoço e galinha preta
Tu flertou com o Capeta depois respirou do mesmo ar
Procuras trilha que botará fim nesta punheta
Sem água benta no desjejum
Nem quentura da malagueta
No saco vazio o léo e a letra
Em tua boca salivará saravá
Picada de saúva não vem do ferrão
Vem do belisco
Isso prova bem que é por um pisco
Que um disco no céu há de avoar
E sumir assim como
O sumo da serpente e
Sua cabeça triangular
...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
carbono
fogo labareda
ferro e poeira
sem eira na beira
da ponte mando um beijo
àquela pequenina
que foi morar no mato
tomara que fique por lá
outono
nem isso nem inverno
os polos se inverteram
com a fúria dos tratores
e a fé pentecostal
pregando em meus ouvidos
enquanto eu assisto
à inércia da ciência
que nos salva e vacina
acelerando o meu pulso
endureço qual cimento no momento
fogo labareda
ferro e poeira
sem eira na beira
da ponte mando um beijo
àquela pequenina
que foi morar no mato
tomara que fique por lá
outono
nem isso nem inverno
os polos se inverteram
com a fúria dos tratores
e a fé pentecostal
pregando em meus ouvidos
enquanto eu assisto
à inércia da ciência
que nos salva e vacina
acelerando o meu pulso
endureço qual cimento no momento
domingo, 30 de maio de 2010
corda embolada
Deixou cair como um raio
sucumbiu a ansia magnetizada
Engolidor de fogo inebriante
maldita dormência demência engarrafada
foi simbora no passo
que desenhava caras mandalas e músculos
o fluido virou vaselina
menina dos olhos que cerram
e querem mergulhar
alterante aldeído
anestesiaste o prazer instantâneo
prometeu que nunca faria de novo
...
as folhas de boldo no dia seguinte
as bolhas visíveis pela madrugada
a rua é o contorcionista de circo
é lindo ver tudo no giro na roda
caminho ao centro onde jazem as mágoas
após hedonisiar todas as moléculas
retorno ao feto
genético e curvo
pra piorá
diluição louca luminescente
vizinho oculto das preocupações hepáticas
semana de forca
de corda embolada
foi simbora no passo
avultuando os becos em derretimento
a tua chegada caída
caído será o inimigo?
ali fora já dizem que é dia
sucumbiu a ansia magnetizada
Engolidor de fogo inebriante
maldita dormência demência engarrafada
foi simbora no passo
que desenhava caras mandalas e músculos
o fluido virou vaselina
menina dos olhos que cerram
e querem mergulhar
alterante aldeído
anestesiaste o prazer instantâneo
prometeu que nunca faria de novo
...
as folhas de boldo no dia seguinte
as bolhas visíveis pela madrugada
a rua é o contorcionista de circo
é lindo ver tudo no giro na roda
caminho ao centro onde jazem as mágoas
após hedonisiar todas as moléculas
retorno ao feto
genético e curvo
pra piorá
diluição louca luminescente
vizinho oculto das preocupações hepáticas
semana de forca
de corda embolada
foi simbora no passo
avultuando os becos em derretimento
a tua chegada caída
caído será o inimigo?
ali fora já dizem que é dia
sexta-feira, 30 de abril de 2010
IMPÉRIO DO EMPÍRICO
ISSO NAO SE DOMA
NEM NO LACO
ANIMAL
NAO HA CHICOTE
SE TO MAGO
CITO BRUXO
E DE BUCHO
CHEIO
DE PALAVRA
DE PALA ERRADA
ARREIA ARREIA
JA FOI MUITA AREIA
PELA AMPULHETA
PRA SABER
SE O URSO é PANDA
SE A TERRA é PLANA
VERMELHA HAVANA
CONDENADO À GUILHOTINA ENTRE OS MORTAIS
SE TU NAO TE CURVAR AO TRONO
TOMAR VERGONHA
MAR DE NORONHA
QUE é DISTRITO E NãO COMARCA.
ELE ESTA
ACIMA
ACIMA
ASSA
CIMA
AH SE ISSO
MATASSE
NEM NO LACO
ANIMAL
NAO HA CHICOTE
SE TO MAGO
CITO BRUXO
E DE BUCHO
CHEIO
DE PALAVRA
DE PALA ERRADA
ARREIA ARREIA
JA FOI MUITA AREIA
PELA AMPULHETA
PRA SABER
SE O URSO é PANDA
SE A TERRA é PLANA
VERMELHA HAVANA
CONDENADO À GUILHOTINA ENTRE OS MORTAIS
SE TU NAO TE CURVAR AO TRONO
TOMAR VERGONHA
MAR DE NORONHA
QUE é DISTRITO E NãO COMARCA.
ELE ESTA
ACIMA
ACIMA
ASSA
CIMA
AH SE ISSO
MATASSE
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
intra seio
me assemelho
ao céu
e a você
se isso te consola
solitaria tu
mana mano
amamenta
engano
solteirísse pura
puto aqui parado
dalhe dalhe chá
pra lá
só fertilidade
solo saúde
nenhum dos pés no chão
esperando a hora
amamento engano
amo a ti nebulosa
osso e carne pesa
dalhe dalhe héter
eternidá
volta
volta
soltária tu
salpicada
teve bom
em suor e sabor
foi agourá pra
nascer flor
amamento o ciclo
seio de sangue
mamilos mil
osso e carne pesa
dalhe dalhe héter
eternidá
me assemelho
ao céu
e a você
se isso te consola
solitaria tu
mana mano
amamenta
engano
solteirísse pura
puto aqui parado
dalhe dalhe chá
pra lá
só fertilidade
solo saúde
nenhum dos pés no chão
esperando a hora
amamento engano
amo a ti nebulosa
osso e carne pesa
dalhe dalhe héter
eternidá
volta
volta
soltária tu
salpicada
teve bom
em suor e sabor
foi agourá pra
nascer flor
amamento o ciclo
seio de sangue
mamilos mil
osso e carne pesa
dalhe dalhe héter
eternidá
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
PLANADOR
PLANADOR
PESO DO AR
SE NAO CALCULOU
VAO CALCULAR
PELA DOR
SEM
COM
PAIXAO
COME-SE O LEAO;
INVERTE O TOPO
PESO DO AR
SE NAO CALCULOU
VAO CALCULAR
PELA DOR
SEM
COM
PAIXAO
COME-SE O LEAO;
INVERTE O TOPO
terça-feira, 6 de outubro de 2009
CARAPAÇA
Dinamitou
Chamou
na Xinxa
Qual era
Cólera
E do olhar
que
Relampejou
Relampejojô
No Duro
O Diamante
A Carapaça
Passará
Se quebrar
Vira vidro
Tá que voa
Este.
Ataque com
Estilhaço
Eta.
Chamou
na Xinxa
Qual era
Cólera
E do olhar
que
Relampejou
Relampejojô
No Duro
O Diamante
A Carapaça
Passará
Se quebrar
Vira vidro
Tá que voa
Este.
Ataque com
Estilhaço
Eta.
Assinar:
Postagens (Atom)